Sou uma observadora nata das pessoas, dos lugares, das coisas do cotidiano... Sorrio, choro, me emociono, me deixo levar pelo mar de sentimentos que a vida tem a oferecer... Às vezes chata, às vezes insuportável, mas, às vezes, uma flor de pessoa, amável e delicada. Sou uma constante inconstante.. Sempre mais do mesmo, mas o mesmo diferente a cada dia... Quando tudo parece perdido, despedaço-me e renovo-me como a natureza para sentir-me novamente forte... Sou menina moleca, mãe dedicada, mulher serena, rebelde sem causa, despida de preconceitos e pré-noções... Sou um misto de várias coisas por aí que fazem de mim, simplesmente, Aline.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Educação é mercadoria???

Hoje, muito se ouve falar na Pedagogia das competências. Agora, tudo gira em torno do mercado, tudo precisa ser rápido e competente e eficaz. E cada vez mais a educação torna-se uma mercadoria, e de tão obsoleta que está ficando, está perdendo o valor.
O foco agora é pontuar. Quantos mais cursos profissionais, mais pontos. Melhores notas, mais pontos. Bolsas de estudos, pontos. Cursos de línguas, pontos. Até em trabalho voluntário o que conta é a pontuação e como você vai ficar bem visto perante o mundo empresarial. Pouco se importa com o social, mas com as boas marcas que ficarão em um currículo exemplar.
Cada vez mais os pais e as escolas se preocupam com o “futuro” dos seus pequenos formandos. Com o que eles vão ser quando crescerem, que caminhos irão seguir, qual posição irão alcançar na sociedade. Colocar os filhos na escola agora trata-se de um investimento no capital humano, visando transformá-los em indivíduos micro-empresas. Quem pontua é incluído, quem não pontua excluído será. Pouco importa a bagagem cultural e intelectual. Mais importante que isso é ser eficaz, eficiente, inovado e pró-ativo, ou seja, um bom marketing pessoal.
O que é mais preocupante é onde fica a formação humana desses cidadãos. Como podem levantar a bandeira do voluntariado, do bem coletivo se o que buscam por trás disso são somente pontos a acumular? O interesse acaba sendo o curricular e não o bem estar do próximo. Não interessa servir à comunidade, mas se mostrar bom o suficiente para seus futuros empregadores. Onde estão os valores morais? A qualidade do ensino, o interesse pela completa aprendizagem? Onde está o incentivo à cultura, ao crescimento intelectual? Onde vamos parar nesse caos urbano onde todos tentam suas escaladas até o topo, não importando se para isso precisarão subir pelas cabeças dos outros?
Preocupa-me muito a desvalorização do ser humano. Fico me perguntando: para que tanto empenho em aprender e entender teorias piagetianas, freudianas, vigotskianas se no final tudo o que importa é o que você tem e não o que você é como ser humano? Será que meus estudos estão sendo em vão? Qual o valor do professor na sociedade contemporânea? Será mesmo que nessas circunstâncias o futuro está na educação? Será que vale a pena continuar sonhando???...

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)

(UTOPIA????)

Para entender as mulheres


Essa historinha de que não sabemos o que querem as mulheres não é bem do jeito que alardeiam. Pera lá. Não sabemos tudo, óbvio, não deciframos todos os mistérios, mas conhecemos muitos modos de agradá-las e cumprir parte da demanda.
Elas merecem e este, afinal, é o grande desafio na terra de um homem de boa vontade. Só por esta causa já valeria a pena a existência. O que querem as mulheres? Entendemos a complexidade da clássica pergunta de Freud, agora renovada na tevê pela categoria do diretor Luiz Fernando Carvalho, na Globo.
As mulheres querem que os homens adivinhem, sintam, farejem os seus desejos – e vontades avulsas – e antecipem essas realizações. Bem-aventurados os que descobrem que elas estão a fim de uma viagem à montanha e levam-nas à montanha; bem-aventurados os que sabem que elas não aguentam mais aquele velho boteco sujo e levam-nas a um restaurante decente, dentro das posses, claro.
Bem-aventurados os que sabem que elas gostam de novidades e detestam quando os garçons nos dizem “o de sempre, amigo?” Essa confortável rotina é coisa de macho, ora bolas.
As nossas mulheres querem que tenhamos olhos só para elas. No que, aliás, foram contempladas biblicamente pelo décimo mandamento das tábuas da lei entregues por Deus a Moisés: não cobiçarás a mulher do próximo.
As mulheres querem que alternemos momentos de homens sensíveis e momentos de selvagens lenhadores. Pena é que costumamos inverter as coisas. Na gana da obediência e do agrado, somos lenhadores quando nos queriam sensíveis e vice-versa. Comédia de erros. Onde queres Leblon sou Pernambuco… Onde queres romance, rock’n’roll…
As mulheres querem que reparemos no novo corte de cabelo, mesmo que a alteração tenha sido mínima, tipo só uma aparada nas pontas. O radar capilar tem de acender a luzinha, sem falha, na hora, se liga! Se for luzes, entonces, cruzes!!!
As mulheres não toleram que viremos de lado e já nos braços de Morpheu depois da saudável prática da conjunção carnal. As mulheres querem carinho e entusiasmo, embora saibam que o único animal que canta e se anima depois do gozo é o galo, esse tarado pernalta incorrigível, incomparável.
As mulheres querem… massagem. Muita massagem. Primeiro nas costas, depois nos pés e sempre no ego.
As mulheres querem… molhinhos agridoces. Como elas se lambuzam lindamente!
As mulheres querem… flores e presentes. Não caia, jovem mancebo, nesse conto de que mulher gosta é de dinheiro. Se assim o fosse, amigo, os lascados de tudo não teriam nenhuma, nunca, jamé. Repare que até debaixo do viaduto está lá a brava fêmea na companhia do desalmado. Ela e o cachorrinho magro, só o couro, o osso e a fidelidade. O que vale é a devoção.
Mesmo que você seja mais liso que os mussuns do brejo, pobre de marre-marré, pode muito bem presentear uma bijuteria com a dramaturgia de uma jóia da Tiffany’s – vide “Bonequinha de Luxo”, o filme.
A lista continua… ad infinitum.
Xico Sá.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Meu amor...

Parece até que foi ontem, mas meu filhotinho tá crescendo e ficando a cada dia mais sapeca. Agora que tá na escola então, ficou mais tagarela do que já era.
Eis algumas fotinhas do primeiro semestre escolar da vida dele. Como toda mãe coruja, acho que ele está lindooooo.
Preparação para a lembrancinha do dia das mães
Na sala de aula
Teatrinho - Dia do Circo
Dia do Circo
Na festinha do dia das mães
.:*Amo mais do que tudo nesse mundo!!!*:.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Mudar ou não mudar? Eis a questão...

Gente do céu... Estou prestes a dar um passo diferente na minha vida, mudar. Não sei se essa mudança será para melhor ou para pior, mas sei que eu preciso passar por isso. Preciso ter as minhas próprias experiências e deixar de me basear pelas experiências alheias. Difícil mesmo é sair de certa estabilidade para andar sobre um terreno totalmente desconhecido, cheio de mistérios a serem desvendados. Dúvidas permeiam a minha cabeça, ouço vozes me incentivando, ouço vozes me alertando, ouço vozes me intimidando. Estou gélida, nunca fui boa para tomar decisões, mas dessa vez é pra valer, é preciso fazer isso se eu quiser escrever uma nova história para mim. Desejem-me sorte, vou precisar!!!

"Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação."
(Clarice Lispector)

terça-feira, 24 de maio de 2011

De que jeito você me vê?

"Gosto muito do seu jeito
Rock'n roll meio nonsense
Rock'n roll meio nonsense
Pra acabar com essa inocência
E o complexo de decência
No meio do salão"
As coisas poderiam ser bem mais simples se conseguíssemos enxergar o outro como ele é. Sem tantas cobranças, sem gerar traumas, sem perseguições. Apenas aceitando o diferente, o diverso, o distinto. Sim, tudo ficaria bem melhor dessa forma.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A tal crise dos 30

Todo mundo já ouviu falar da tal crise dos 30, mas só quem vive é que pode entendê-la de verdade. É o tal do agora ou nunca, é tudo ou nada. Eu olho para trás e vejo quantas coisas eu poderia ter feito e não fiz, e agora parece não ter mais tempo. Impressão? Exagero? Pode ser, mas é um conflito que me angustia de tal forma que a única coisa que penso é que preciso correr para tentar recuperar tudo aquilo que deixei passar despecerbido.
Há mulheres de 30 que se angustiam por ainda não ter casado, outras porque ainda não tem filhos, outras porque não estão estabilizadas profissionalmente (como eu)... Eu sei que foi um erro, eu deixei oportunidades incríveis passar por preguiça. Consegui uma vaga numa universidade pública aos 21 anos, no curso de Secretariado Executivo, mas em vez de me dedicar e me firmar numa carreira profissional, preferi brincar com os amigos, curtir os momentos boêmios acadêmicos e, assim, arrastei essa faculdade por longos oito anos. Nesse ínterim muita coisa aconteceu, conheci um rapaz (meu atual marido), saímos muito, brincamos muito, relaxei com os estudos, engravidei e com isso mais tempo perderia para me formar. O resultado é que tive que abandonar a faculdade para cuidar do meu bebê. Fiquei triste, mas no fundo, esse curso não era bem o que eu queria e talvez por isso o interesse em concluí-lo não tenha sido tanto.  Abandonei também um curso de italiano, deixei de fazer novos cursos e acomodei-me em um emprego que não me dá oportunidade de crescimento. Minha vida parou.
Foi quando, aos 29 anos, resolvi voltar a estudar, prestei vestibular e passei novamente, dessa vez para o curso de Pedagogia. Hoje estou com 30 anos e concluindo o 3º semestre. Estou amando o curso, mas a frustração de olhar pra trás e ter a sensação de que ainda estou no começo me angustia. Na minha turma há pessoas mais velhas que eu, mas mesmo assim não me sinto tão confortável. Preciso correr contra o tempo, me reciclar pra tentar recuperar o que negligenciei a vida toda. Quero fazer especializações e conseguir um emprego como educadora.
A crise dos 30 pra mim veio com força total. Muitas cobranças, angústias, medos, decepções... Mas serviu para eu abrir os olhos e tomar uma atitude. Não pretendo mais parar de estudar, porque o estudo é um prazer que me completa. Quero seguir a vida e nunca mais parar.
 “O remorso é uma impotência, ele voltará a cometer o mesmo pecado. Apenas o arrependimento é uma força que põe termo a tudo.”

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