Sou uma observadora nata das pessoas, dos lugares, das coisas do cotidiano... Sorrio, choro, me emociono, me deixo levar pelo mar de sentimentos que a vida tem a oferecer... Às vezes chata, às vezes insuportável, mas, às vezes, uma flor de pessoa, amável e delicada. Sou uma constante inconstante.. Sempre mais do mesmo, mas o mesmo diferente a cada dia... Quando tudo parece perdido, despedaço-me e renovo-me como a natureza para sentir-me novamente forte... Sou menina moleca, mãe dedicada, mulher serena, rebelde sem causa, despida de preconceitos e pré-noções... Sou um misto de várias coisas por aí que fazem de mim, simplesmente, Aline.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Pra refletir..


Eu nunca vou aceitar as suas verdades como absolutas, se eu não estiver de pleno acordo com elas. Não estou aqui para agradar ninguém. Tenho minhas opiniões e convicções, e você pode ou não concordar com elas, é um direito seu. Agora, respeitar um ponto de vista adverso é um dever.

Fica a dica.
Aline Teodosio..
 

quinta-feira, 14 de março de 2013

Dos devaneios alheios..


Parecia sensata, mas de repente enlouquecera. Como um vulcão adormecido, despertara para a vida soltando fagulhas de fogo para todos os lados. Quente, vivaz, altiva, tomou as rédeas da vida e não parou mais, sempre em frente a passos ligeiros, como se fosse deixar de existir a qualquer momento. 
Não, ela não queria mais adormecer, nem descansar. Brisa suave era deveras entediante. Ávida por novos e emocionantes momentos, mal respirava. Não era mais qualquer um que conseguia acompanhar-lhe, mas isso pouco lhe importava. Se não lhe servia ficava para trás sem cerimônias. 
Amar, desamar e amar de novo... Tão simples como o bailar de uma folha ao vento. 
Para ela agora era assim, paixões desarvoradas, pessoas exaltadas, momentos inquietantes, vida intensa. Porque o mais importante deixara de ser o EXISTIR para ser o APROVEITAR.

Para minha irmã, que a cada dia que passa não para de se metamorfosear.

Aline Teodosio.. 

segunda-feira, 11 de março de 2013

Timidez...


Quem de vós conheceis a dor de uma timidez? Horrenda, ela vem sempre carregada de medos e inseguranças, e como dama dominadora e onipotente, nos agarra, nos acorrenta e nos sufoca. Causa destroço no coração, dilacera a alma, ofusca a visão... Chega assustadoramente com um manto negro, espesso, de face dura, medonha, de quem não está para brincadeiras. Ela manda, o tímido obedece. Como um pobre ser subserviente, apenas abaixa a cabeça, engole sonhos, vontades, ideias e opiniões.
Quem pensa que é fácil fugir de situações, engana-se. Quem pensa que é proveitoso anular-se por causa do medo, não sabe o que é o poder da frustração. Quem pensa que é comodismo, nem imagina as angústias que se carrega dentro de si.
Sem mais delongas, ser tímido é sofrimento que pode devastar toda uma vida...
Aline Teodosio..


“Desculpem eu ser eu. Quero ficar só! grita a alma do tímido que só se liberta na solidão. Contraditoriamente quer o quente aconchego das pessoas.”

(Clarice Lispector)

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